Se há algo que me impressiona é o tipo da mulher que ainda "persiste em existir".
Essa - produto consumível - que coloca sua felicidade, sempre, nas mãos de outros, via de regra, nos homens, como se estes fossem sua única tábua de salvação!
E só se sente feliz, se tiver um "par-de-calças" a seu lado, nem que tenha de sustentá-lo e suportar seus vícios... Mas ele precisa "estar ali", para lhe garantir segurança, ou para poder dizer: "Não... Sem homem eu não sou!...".
Recentemente, uma atriz sexagenária que se casou com um "boneco-de-porta-de-cadeia" teve um escàndalo em sua vida... Que lástima! Escàndalo este bem providencial, que os colocou na crista da mídia... E o macho, qualquer dia, deve aparecer numa dessas revistas masculinas, onde ele garantirá alguns minutos de fama...
Feminista, eu?!
Não, absolutamente... Indignada, com os rabos que aparecem, principalmente, nesta época de Carnaval, como se dissessem: "Mulher, gente, é isso aqui, ó! Um produto consumível. Vejam que bunda, que seios, que coxas...".
Só não mencionam a cabeça, a não ser para mostrar o cabelo pintado de vermelho, ou de roxo... Belo sorriso, gingado sexy... Mas... E o resto?
Ah... Deve estar perdido nas plumas do travesseiro a sonhar com um macho que as carregue!
E nós, mulheres de fino trato (ou será faro, pra ser mais exato?), que nos damos bem na vida, com eles ou sem eles, vamos:
"caminhando, e cantando, e seguindo a canção"... Nos dando em amor, para não "ser possuídas".