Agradeço a mensagem muito boa, que me permite refletir e recordar, a qual encaminhou hoje (06/10/2003, Ã s 12:37h).
A propósito do texto sobre atrevimento e ditadura de civis, volto aos primórdios de 1964. Eu tinha 18 anos. Lia bastante e procurava acompanhar, como todo jovem estudante curioso, o regime novo de governo que se implantara no País.
Relendo o texto que me transmitiu e comparando-o com os artigos que li no passado, não lhes consigo estabelecer ligação.
Claro, civil, quando tenta fazer ditadura, é deseastre na certa. Não tem pricncípios para tanto. Comete erros inaceitáveis. Cria indiposição e alimenta o desrespeito.
O militar, se a faz, é por força de dever e recebe todo o preparo formal para isso: faz treinamentos, cursa escolas específicas e tem uma vida que converge para a defesa da pátria acima de qualquer outro objetivo.
Não me recordo de ter presenciado (ou lido algo) que despertasse tamanha arrogància.
Homens de bem e de estudo (cito apenas 5 deles):
Alceu Amoroso Lima
Pedro Aleixo
Ulisses Guimarães
Humberto de Alencar Castelo Branco (marechal)
João Baptista Figueiredo (general)
tentavam indicar os caminhos da democracia, do respeito e da honestidade; é lógico: cada qual com sua característica.
Essa organização (que parece mais um ajuntamento de pessoas inábeis) seguramente deve agregar no seu meio algum elemento de bom-senso e equilíbrio, que lhe mostre o trilho da justiça, da paz e do amor, apontando a ela alternativas mais simpáticas e, provavelmente, aceitas pelos indivíduos com muito mais tranquilidade.
Enfim, civil não deve querer assumir posições que estrategicamente precisam ser de militar. É o meu entender.