Às vezes não me entendo. Uma mistura quase dramática de loucura e sensatez, constante. O cotidiano me mata, o dia a dia é quase uma guerra, a mesmice, de atos e pensamentos me irrita, e distante, quase sempre toco minha vida sem muito sentido, apenas seguindo em frente, um querer não sei o que em demasia, e humano, pateticamente humano demais. Às vezes sinto minha vida se escoar pelo ralo, uma sensação de desperdício constante, uma dramaticidade quase teatral, um querer fazer o bem patético, quase em descontrole, ah, por demais emocional, toques leves de razão, não entendendo muito bem o porquê de nada. Às vezes falo demais, noutras fico quieto, passional sempre, furacão em mesas de bar, brisa calma quando em contato com o divino, que em vida só vi refletido nos olhos das mulheres que amei, e que sem medo inda amo. Rótulos, tabus, regras, tudo feito pra ser desconstruído, destruído, mesmo quando raso, superficial e desprovido de tudo. Não me peça explicações, apenas sinto...