Desculpe-me o desabafo. Esqueça-o, caso julgue melhor para a política de administração do Estado, contra a qual nada tenho. Foi por isso que lhe procurei falar reservadamente, apesar de a amiga não ter privacidade (entendo e compreendo os colegas). Às vezes, até eu interrompo-a, erradamente (é lógico!); entretanto, faço-o por causa da necessidade e do grau de rapidez que imprime no administrar a máquina de trabalho.
Há mais de 10 anos que não faço cursos na organização. Que pena! Será que alguém idealiza que, se isso fizer -- tentando anular ou impedir o meu desenvolvimento profissional e intelectual --, me tolherá o aprendizado? Será que somente esses cursos representam o supra-sumo da cultura? É provável que o patrocinador desse desacerto acredite na vã imaginação de me atingir. Não guardo nenhum rancor por isso. Apenas registro. Lógico, como contador, contabilizo (em que rubrica?) em alguma específica, já que o Plano de Contas é grande e possui título contábil que abrigue essa inscrição e até outras -- com início e desenvolvimento semelhantes.
O que importa na vida é a felicidade. Enquanto alguns preferem espezinhar os outros, opto, sempre, por praticar o bem e viver feliz!
Querida, faz-se um curso de "pós" neste estabelecimento (assim o chamam os cordatos ou alienados mentais) trabalhando todo o dia (alguns chegam antes das 7h, almoçam, se almoçam, em 20 minutos e saem depois das 20h; a bem da verdade: nada tenho contra isso!) e tendo aulas à noite e aos sábados. É ilusório para quem crê que aprende e fantasioso para o que supõe que ensina. A realidade é uma só: o pagamento, este, sim, tem de ser efetivo (e é!).
Sem dúvida, há alguém que anda proibindo minha participação em cursos, encontros, seminários e congêneres. Creio que não seja o mestre, a quem devo muitos favores. Quando ele retornou do exterior, na 2ª gestão, em 2005, mandou-me à universidade participar de conclave de elevado nível. Lá estive, estudei, com honra e alegria, adquiri 9 diferentes livros (todos de excelente conteúdo) - que estão na minha biblioteca, no prédio, ao seu dispor. Defendo a tese de que o conhecimento não deve ser privilégio de alguns, mas oportunidade de todos. Pensando assim, comecei a lecionar com 18 anos, e ainda estou aprendendo... e como!...
Não sou (e você sabe muito bem) de transmitir mensagens vulgares ou coisas parecidas. Este relato nasceu em decorrência da conversa amistosa que tivemos após a solenidade semanal de hoje. É, como as coisas que faço (até em meu prejuízo), espontàneo e sincero!
Se puder, leia os arquivos que encaminho. Claro que a classificação do primeiro parágrafo da crónica "Azáfama" não reflete a realidade do que felizmente integro; expresssa, porém, de maneira brincalhona, o que tentam fazer de mim, o que só diminui, mais ainda, a força mágica dos pseudogigantes.
Não sou de reclamar (constantemente dou mostras disso) nem de querer o mal para os que me ferem, apenas conto com a proteção de Deus e com a arma única que transporto para enfrentá-los ou quaisquer outros.
Construí (e não me arrependo) minha vida (mais de 30 anos neste mister e mais de 50 no serviço) com: honestidade, esta, sim, ninguém vai me tirar.