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Cronicas-->Signos Ocultos -- 18/05/2007 - 16:32 (flavio gimenez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os signos do tempo das elipses e da invisibilidade, as senhas ocultas, os segredos de toda espécie: Somos escravos do silêncio coletivo.

Mira-te no espelho, um reflexo que nem real é por ser imagem reversa de teu corpo. Novamente, em silêncio responde tua sombra.

Na rua, nas esquinas, nos bancos e na praça: Uns brincam de ser, outros brincam de sê-lo. A inquietude preenche o vácuo entre as presenças etéreas.

No amor e no ódio, na festa e desgraça, somos um bolo de pelos e ossos doloridos, supostamente pensantes. Qual a realidade que tanto pesa?

Quanto custa teu sonho, tua quimera? Quanto pesa o imponderável, qual a razão de tua pressa?

Novamente, emudecida, nada responde a tua sombra.
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