Hoje, de manhã, tive mais uma prova de que Deus sempre auxilia o que com Ele interage.
De preferência, costumo ir à missa aos sábados, à s sete horas. Todavia, uma vez que há possível acesso a templos com horários flexíveis, procuro-os quando preciso.
Como tivesse visita (meu genro, filha, netos e o namorado da caçula, que concluiu neste ano o curso superior), durmo bem mais tarde do que habitualmente faço.
Acordo trinta minutos antes. Mal dá para escovar os dentes, fazer a barba (não gosto de, sem cuidados, me apresentar ao Senhor) e sigo o caminho que leva ao destino -- não muito distante de minha casa.
No trajeto, dialogo comigo: estou atrasado; não vai dar para receber a hóstia... Continuo dirigindo, e penso: se não der, depois, mais tarde, vou a outra missa!
Entretanto, espontaneamente, disse a mim: ora, caso não possa comungar, pelo menos a bênção do padre receberei, que já é muita coisa.
Dirijo com pressa, observando, porém, as placas que (felizmente!) indicam a velocidade máxima permitida.
Chego onde precisava. Estacionamento amplo. Acomodo o carro. Caminho para a igreja. Entro e vejo que há lugares vazios. Que bom! posso até sentar-me num dos bancos, caso queira. Muito embora ficar de pé seria um sacrifício pelo atraso involuntário.
Transcorrera a homilia, cuja audição aprecio e aproveito para refletir e aprender. Entretanto, estava na leitura do "Prefácio do Advento II: A dupla espera de Cristo". Ouvi-o com atenção e agradecimento por tudo.
Enfim, prezado amigo (assim prefiro chamá-lo) pude comprovar, na prática, um pouco do que conversávamos ontem.
Eu, que esperava receber somente a bênção final, obtive a graça de poder comungar. Mais ainda: tive o privilégio de, sem forçar nada, desenvolver o tema sobre o qual, com sabedoria, calma e seriedade, havia recitado para mim ontem, enquanto aguardávamos a lavagem dos veículos.
De tudo, acrescento mais uma lição em minha vida: Deus não se afasta de quem Nele acredita.