Andei por andar, dizia a canção no seu início. E neu, repetindo o que ali está dito, afirmo que andei por andar nas dobras do vasto mundo, percorrenmdo ínvios caminhos, atalhos, abismos, despenhadeiros, gargantas, fjordes, cordilheiras, vales profundos, planícies secas e inunadadas, ao sol e sob chuva, no frio intenso e no calor senegalesco, varando veredas, matas, descampados, zonas urbanas ou rurais, rios, cascatas, mares, regiões inóspitas ou ubérrimas, mas, nunca me afastei das metas traçadas para minha vida, jamais fugi dos objetivos mais perseguidos, dos desejos mais anelados, dos sonhos, mais acalentados, por isso tudo estou de volta com as mesmas intenções e os mesmos gestos, mãos estendidas, braços abertos, sorriso amplo, vontade de acolher os amigos, abraça-los, repartir confidências, contar estórias que ouvi e que aprendi ao longo do caminho, dizer que o lugar melhor que existe é aquele do qual saímos algum dia em busca de aventuras, pois este lugar abriga as nossas raízes, guarda po nosso amor.