Sai sangue e graxa de minha caneta ao escrever com mãos trêmulas que fui estupidamente enganado. Ingenuidade patética a minha em acreditar nos seres humanos. Hoje choro; amanhã, ah, amanhã não existirão lágrimas em meus olhos. Essas estúpidas lágrimas ácidas feitas de chumbo e sangue, soro e aço. Um dia sonhei que podia, e de lá de cima, de onde estava cai de cara no concreto que moldou minha face pelo impacto, e ali, sem dor alguma deixei-me horas até o pescoço enterrado. Quando levantei-me vi que infelizmente nada tinha mudado; simplesmente nada. É o jogo, é a vida. Ninguém mais acredita em você; nem eu. Suas atitudes refletem o que de pobre há em seu coração. Nao me contamino mais, porque não se joga diamente aos porcos. Agora quem diz adeus, sou eu...