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Cronicas-->Bem crónica! -- 27/02/2008 - 22:13 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Sócrates





Estou feliz e agradecido por estar num grupo de estudos de Filosofia, sob a orientação da Professora Maria de Lourdes Cerqueira, e por testemunhar que ele ganha força, quinzenalmente, e, através dela, ruma cada participante para o seu máximo de distinções sobre mundo provisório, natureza transitória e ligações espirituais. É o que me ocorre louvar.
Da curtíssima biografia de Sócrates saliento que ele, "Como filósofo, procurou despertar seus compatriotas para a cognição da verdade e para a vida com honradez, através de eficazes e irónicas perguntas. Ele se comparava a uma parteira; ele não podia dar à luz nenhum pensamento, mas sabia, como ninguém, a arte de ajudar os outros a "parir" suas próprias idéias. Esta arte foi chamada de Maiêutica (Obstetrícia), cuja principal ferramenta é a pergunta. A escolha e os complementos de perguntas de Sócrates, na sua maioria, não eram de conteúdo natural. Elas serviam para controlar e orientar o processo dialógico."
Admirando o filósofo, e com o olhar voltado para o umbigo do grupo, ou melhor, para o seu funcionamento, lembro-me de conhecidos instrumentais dialógicos, hospitaleiros, chamados de "Máximas do Sensus Comunis" que amealhei das lições do Dr. Eli Bonini Garcia, no SID-APA (uma sociedade, aqui de BH, que aplica a Sociologia, a Antropologia e a Psicologia em estudos de Dialogia).
Estas máximas podem servir como complementos às perguntas que fazemos a nossa querida mestra. Para quem não as conhece, digo o que sei das três:
Número 1. Máxima do Conhecimento: O pensar por si mesma(o) depende de perguntas a si mesma(o); o que sei que sei sobre o tema? O que não sei? Quanto e quando já devo exibir-me? Quão vasto é meu conhecimento, ou meu desconhecimento, sobre o tema que está sendo tratado?
Número 2. Máxima da Mentalidade Alargada: Pensar como o Outro pensa depende de perguntas ao Outro; não são oportunas as perguntas cujas respostas já sabemos. Como receber o que o Outro (no nosso caso, a Professora) pensa sobre o tema? Como pensar como o Outro pensa sobre o tema, a não ser se eu perguntar, sem manipular, sem colocar o Outro na parede, ou seduzi-lo?
Número 3. Máxima da Consistência: O que posso acrescentar, ou modificar, ao que eu avaliei com a Máxima do Conhecimento e que percebi com a Máxima da Mentalidade Alargada? Meu pensamento está mais consistente agora? Já posso intervir, ou perguntar mais?
Um outro instrumento que complementa meus partos dialógicos é o que diz que, para os gregos, a discussão genuína nunca termina. Ele me dá mais folga, mais serenidade e mais abertura para pesquisar e para novas parições, me prepara para outro encontro com o grupo citado.
Publico este texto na categoria "Infanto_Juvenil" com a intenção de ajudar as moças e os moços a estruturar suas Cronicas, face ao mal crónico da falta de diálogo em todos os (des)encontros de que participam (na família, na escola, no trabalho, no lazer). Tomara que ajude mesmo.

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