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Cronicas-->MORRO ABAIXO em RIO ACIMA -- 21/03/2008 - 16:51 (Agnaldo Xavier Furtado) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Estava eu", Agnaldo, num belo dia, noite, de quinta pra sexta-feira, santa, na casa da escultora Dinah no Condomínio Cantos das Aguas, www.cantodasaguas.com.br/condominio.htm

Morro a cima, tenho uma cidade, do Rio pra Acima de Nova Lima, à jusante da cidade do Ouro, lembrando na passagem, a Mina de Morro Velho dita dos "Ingleses" em Minas Gerais. Abaixo dos Cantos das Águas, das minhas cachoeiras, morro abaixo, vendo os Portais das Águas, fontes do Rio das Velhas, passando nas pequenas pontes, que atravessam as fachadas do "ouro", das estórias que já se foram, e fizeram a História do amamnhã, pelos velhos caminhos dos novos trechos, entre morros e águas velhas e novas, de Rio Acima.

Templo Branco, Casarão de Fazenda de Café, Janelões Azuis, do salão com teto alto, um Palácio das Artes, Branco Azul Marinho como nas casas de Marinha, principalmente as residências dos Faroleiros, Oh! Farol da Montanha, fala te! cospe suas esperanças de vida calma.

As fachadas das casas mostram-se entre as Árvores, nos morros, e as estradas como estreitas alamedas de asfalto enfiadas num zigue zague entre curvas de folhagens e portenhas de residências diversas, entre os lotes do Condomínio, dizem dois mil com duzentas casas.

Fala Cantos, das Sereias, digo das Águas, que se mistura na floresta e nos brotões de "minas de aguas", que correm pelas pedras, descendo as curvas de morros do pequeno serral na frontuosa localidade.

Pouco espaço entre o morro e meu olhar, vejo mesmo um carro branco subindo uma ladeira, lá ao longe, do outro lado do Lago, onde passei por cinco quilómetros, a pé, numa meio dia de caminhada. E após um nado na Cachoeira, dito de um tipo de madeira. São sete e desenove do dia que não sei, mas tenho certeza, que hoje, é sexta feira santa.

Não é o Bem te Vi, que está cantando, mas uma mistura de pássaros e quedas de águas em torno de nossos ouvidos. Bem que eu vi, aquele templo artístico, que foi a maneira da escultora, Dinah, encontrar a sua paz espiritual, construindo seus modelos de esculturas, de gente, protegida e cercada por natureza, dita ecológica, semelhante ao aleijadinho em Congonhas, cercado por ouro, por toda as partes naquele tempo, com morros, inspiradores, inertizando as pessoas nas suas formas naturais. Ela buscou o local e encontrou com a mesma diferença porque o local é, ainda, hoje, fruto de uma mina, produzindo ouro, nas proximidades.

Tudo está parado, a beleza das árvores imóveis, e suas flores sem vergonha, incrívelmente, sem mexerem encantam a natureza inerte, sem movimento. Canta águas, das quedas diante deste pandeiro musical. Tudo muito quietinho, o joão de barro canta por tras das folhas. E com as flores se misturam na fauna.

O Carrinho branco com flores vermelhas e amarelas despontam sob o Sol, que já nasceu a leste do Casarão. Genial o Arquiteto, que ao cumprir a ordem da dona da Casa, de ter a sua janela, o sol ao nascer, construiu a casa esatamente no sentido Leste Oeste, versos, Norte Sul, exaurindo qualquer responsabilidade futura. - Estou na Janela azul. Ronca um motor de carro, o cão late e nenhum galo canta na pairagem. O Salão do Palacete, com Portais Azuis, defronte às quaresmeiras, roxas, amanheceram, Hoje!

Os Tempos são os mesmos e um cachorrinho branco, passa pela alameda, de asfalto, peço clemência às estátuas, de argilas, de tamanhos diferentes, distribuídas dentro e fora da casa, relembrando com suas faces que algo existia na cabeça da escultora, a dona da casa, Dinah, algo notável, dando sentimentos nos olhares das mesmas; dizia pra mim que ela tinha vestido cada estátua, genialidade, bastava ver o cristo em tamanho natural no Portal da casa como vigia solene, no espaço uma escultura viva.

Os quartos entre abertos, entre janelas e clara bóias, ventilavam os momentos de silêncio da redondeza. O ar e a claridade, oxigênio e luz incandesciam o ambiente interno do casariu. A mata acima era densa, as suas águas escorregavam pelos regatos encachoeirados, pairando pelo lago, do lago passavam por uma descida d`água, até o riacho encher o Rio das Velhas.

O Casão, desponta portais azuis, janelas com durmentes azulados; O branco despojado mostrava uma cena de casa de fazenda, casarão, casariu, Colonial Novo, Marinho, com suas claras bóias, de dentro, avista os morros, de fora vejo o Palácio com o Salão de ARTES, com quadros e esculturas, sorrindo, que pela sensibilidade esculpida deixam a morte de lado; um cristo esculpido sorria, dando uma vida divertida, naquele ambiente de cultura rica em criação. As esculturas ficarão, eternamente, com suas fisionomias de família eternizadas pela Dinah, haja momentos, como "aleijadinho", pra chegar naquelas formas de estátuas perfeitas.


OBS: TESTO DO CONDOMíNIO: - "Pastinho I e Pastinho II, Braúnas I e Braúnas II, com quedas de aproximadamente 15 metros. O terreno natural é constituído por uma bacia hidrográfica que contribui diretamente para o Córrego do Mingu, que se encontra represado no interior do Condomínio, formando um imponente espelho d`água de 160 mil metros quadrados.
Afluente do Rio das Velhas, o Mingu apresenta-se com condições bem satisfatórias em termos de qualidade de água, cujo monitoramento e controle é realizado, assiduamente, por especialistas da área. A beleza natural das cachoeiras e matas formam um majestoso cenário cinematográfico"

Estava eu, Agnaldo, num belo dia, noite de quinta pra Sexta-feira Santa, na casa da escultora Dinah, no Condomínio Cantos das Águas. (www.cantodasaguas.com.br/condominio.htm)

Morro acima, tenho uma cidade, do rio pra cima de Nova Lima, à jusante da Cidade do Ouro, lembrando, na passagem, a mina de Morro Velho, dita "dos ingleses", em Minas Gerais. Abaixo dos Cantos das Águas, das minhas cachoeiras, morro abaixo, vendo os Portais das Águas, fontes do Rio das Velhas, passando nas pequenas pontes, que atravessam as fachadas do "ouro", das estórias que já se foram e fizeram a história do amanhã, pelos velhos caminhos dos novos trechos, entre morros e águas velhas e novas, de Rio Acima.

Templo branco, casarão de fazenda de café, janelões azuis do salão com teto alto, um Palácio das Artes, branco azul marinho como nas casas de Marinha, principalmente as residências dos faroleiros. Oh! Farol da montanha, fala-te! Cospe tuas esperanças de vida calma.

As fachadas das casas mostram-se entre as árvores, nos morros... e as estradas, como estreitas alamedas de asfalto, enfiadas num zigue-zague, entre curvas de folhagens e portenhas de residências diversas, entre os lotes do condomínio, que dizem dois mil com duzentas casas.

Falem cantos das sereias, digo das águas, que se misturam na floresta e nos brotões de "minas de águas", que correm pelas pedras, descendo as curvas de morros do pequeno serral, na frondosa localidade.

Pouco espaço entre o morro e meu olhar, vejo mesmo um carro branco subindo uma ladeira, lá ao longe, do outro lado do lago, onde passei por cinco quilómetros, a pé, numa meio dia de caminhada, após um nado na cachoeira, dita de um tipo de madeira. São sete e dezenove do dia que não sei... mas tenho certeza que hoje é Sexta-feira Santa.

Não é o bem-te-vi que está cantando, mas uma mistura de pássaros e quedas de águas em torno de nossos ouvidos. Bem que eu vi... aquele templo artístico, que foi a maneira da escultora Dinah encontrar a sua paz espiritual, construindo seus modelos de esculturas de gente, protegida e cercada por natureza dita ecológica, semelhante ao Aleijadinho, em Congonhas, cercado por ouro por toda as partes, naquele tempo, com morros inspiradores, inertizando as pessoas nas suas formas naturais. Ela buscou o local e o encontrou, com a mesma diferença, porque o local é, ainda hoje, fruto de uma mina, produzindo ouro nas proximidades.

Tudo está parado... a beleza das árvores imóveis e suas flores sem vergonha, incrívelmente sem se mexer, encantam a natureza inerte, sem movimento. Cantem águas das quedas, diante deste pandeiro musical! Tudo muito quietinho... o joão-de-barro canta por trás das folhas e com as flores se mistura na fauna.

O carrinho branco com flores vermelhas e amarelas que despontam sob o sol, que já nasceu à leste do casarão. Genial o arquiteto que, ao cumprir a ordem da dona da casa, de ter à sua janela o sol ao nascer, construiu a casa exatamente no sentido leste-oeste, versus norte-sul, eximindo-se de qualquer responsabilidade futura. Estou na janela azul. Ronca um motor de carro, o cão late e nenhum galo canta na paragem. O salão do palacete, com portais azuis, defronte às quaresmeiras roxas, amanheceu hoje!

Os tempos são os mesmos e um cachorrinho branco passa pela alameda de asfalto. Peço clemência às estátuas de argilas, de tamanhos diferentes, distribuídas dentro e fora da casa, relembrando, com suas faces, que algo existia na cabeça da escultora, a dona da casa, Dinah, algo notável dando sentimentos nos olhares das mesmas. Dizia pra mim que ela tinha vestido cada estátua. Genialidade!!! Bastava ver o Cristo em tamanho natural, no portal da casa como vigia solene... no espaço... uma escultura viva!

Os quartos entreabertos, entre janelas e clara bóias, ventilavam os momentos de silêncio da redondeza. O ar e a claridade, oxigênio e luz, incandesciam o ambiente interno do casario. A mata acima era densa, as suas águas escorregavam pelos regatos encachoeirados, pairando pelo lago, do lago passavam por uma descida dágua... até o riacho encher o Rio das Velhas.

O casão desponta portais azuis e janelas com dormentes azulados. O branco despojado mostrava uma cena de casa de fazenda... casarão... casario... colonial novo... marinho... Com suas clarabóias, de dentro avista os morros, de fora vejo o palácio com o salão de artes, com quadros e esculturas sorrindo, que, pela sensibilidade esculpida, deixam a morte de lado: um Cristo esculpido sorria, dando uma vida divertida, naquele ambiente de cultura rica em criação. As esculturas ficarão, eternamente, com suas fisionomias de família eternizadas pela Dinah, haja momentos, como "aleijadinho", pra chegar naquelas formas de estátuas perfeitas.
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OBS: TEXTO DO CONDOMíNIO:
- "Pastinho I e Pastinho II, Braúnas I e Braúnas II, com quedas de aproximadamente 15 metros. O terreno natural é constituído por uma bacia hidrográfica que contribui diretamente para o Córrego do Mingu, que se encontra represado no interior do Condomínio, formando um imponente espelho d`água de 160 mil metros quadrados. Afluente do Rio das Velhas, o Mingu apresenta-se com condições bem satisfatórias em termos de qualidade de água, cujo monitoramento e controle é realizado, assiduamente, por especialistas da área. A beleza natural das cachoeiras e matas formam um majestoso cenário cinematográfico"

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