Senhor de um segredo inatingível. O dono de todo o calor que envolve planetas, estrelas, cometas, satélites, asteróides, enfim, tudo o que existe em sua órbita.
Esconde-se quando lhe convém ou quando decide permitir que outros corpos sejam apreciados ou simplesmente cumpram suas funções.
Portador e doador da quentura necessária à sobrevivência do ser humano. Tão importante ao homem quanto a água. Morre-se de frio. Morre-se de sede. Morre-se de fome. Sem ele não há aquecimento nem a reprodução vegetal. Sem ele, impossível imaginar a vida animal.
A estrela maior. Verdadeiro rei do universo.
Não é tão homenageado pelos poetas como são as estrelas, a lua, a chuva. Nem tantos poemas lhe são dedicados quando se fala de amor.
Porém, além de ser o proprietário da maior energia natural utilizada pelo homem, é ele o responsável por dias e tardes de verdadeiro encantamento.
Ele faz o dia ter cenário de alegria. Sua ausência parece entristecer a alma.
Sua magnitude ao despedir-se para que a noite cumpra o seu compromisso e entre em cena, é uma das mais belas paisagens que podem ser vista por nós. Sua cor que se realça em forte tom avermelhado, num "dégradé" digno das mais belas pinturas e fotografias, impõe sua realeza.
Cumprida a missão do dia, recolhe-se em seu trono sem tirar a coroa e sem perder a majestade.
Dá espaço à noite, que tem a missão de refrescar o calor por ele distribuído. E que tem os poderes por ele delegados para apresentar as suas irmãs que, pequeninas e distantes não têm o poder do seu brilho, mas possuem a beleza de grandes princesas que tocam os corações dos apaixonados e amantes.
É o Sol, certamente, o rei mais esperado e tão imaginado por todos que se encontram de alguma forma confinados nas trevas ou na solidão.