A poesia era linda, versos bem escandidos, o idioma bem utilizado, as palavras encaixavam nas frases de modo irrepreensível, mas era muito triste.
Mal de muitos poetas. Algo no espírito deles fica arraigado, tornando a saudade e a tristeza peças indispensáveis de uma engrenagem de beleza nostálgica, porém opressiva demais.
Quero escrever diferente, falar das alegrias que a vida tem em profusão, repetir a frase de D. Helder Càmara: "Feliz daquele que tem mil razões para viver", e eu concluiria: Feliz daquele que possui mil razões para estar vivo e alegre.
Sim, o festival da vida oferece os seus encantos e a sua magia, o que nós precoisamos todos é cultivar os jardins e deixar que as flores se encarreguem de retribuir os nossos desvelos com o colorido das pétalas e o perfume que elas sabem difundir.