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Cronicas-->PÓS-NAMORADOS - MUSA PIAUIENSE (PARTE I) -- 16/10/2008 - 15:06 (Alberto Batista) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PÓS - NAMORADOS
Musa Piauiense
Parte I


O terror não é apenas uma sexta-feira 13, que assistimos ao um filme e logo após ficamos assustados com idéia de que o mal irá nos abater. Um dia, após doze de junho, não pode ser um dia cheio de supertição que assusta qualquer menininha de 12 anos de idade. O terror é uma possibilidade do medo que não queremos enxergar, como algo tão próximo para nós mesmos ou talvez um presságio recente na nossa vida.
Como qualquer filme o mocinho sempre vence, que chato não? Mas antes, passa por uma gama de provações improváveis e prováveis, que serve, somente, para afixionar o publico. E quando falo em prender o publico, falo em um filme exibido apropriadamente na semana dos namorados, ah! Que lindo!!! E para os solteiros de plantão, que não tem nada a perder, essa chance de encontrar uma mulher solitária e indefesa, à espera de um príncipe encantado.
Porém, nada acontece de novo como no drama exibido. Tudo dá certo na tela, mas na vida real o emocionante foi o filme. O que resta fazer é, ir à Praia Grande (Reviver), e encontrar a sua história boemia da noite ludovicense. Hoje é sexta feira, sim treze, mas não macabra. No bar da Amélia, que era mulher de verdade, encontro com a galera, avisto uma negra sarará, conhecida como a musa piauiense, que tanto eu observara no almoço dessa vida, no restaurante da Vó Roxa.
Essa musa é algo inspirante e inspiradora para suas aventuras carnais e vis, ela daria um fim nessa vida vadia. Após um filme romàntico que fala de casamento, amor cego, etc... E tapioca mordeu beiju... Enfim, o teor da história romanceada.
Para o nosso herói boêmio, a transferência foi algo de "feedback" de relacionamento antigo e sincero, após uma cantada ridícula e cafona e bem tímida. "A gente não pode ser garoto tímido toda a vida, tem que se dar um pouco mais, chegar perto do público sem aquela armadura toda" Tom Jobim. Como diria nosso cantor, deixei a armadura e fui à luta para ver qual a possibilidade que tinha com essa musa piauiense.
Acreditando na idéia do filme dos namorados e que tudo acabara bem, misturado com perguntas rodrigueanas e mitos sexuais dará um resultado sobrepujado na boemia natural, entre um amigo e um desejo da musa inspiradora, subermegida de um ensaio de Jorge Amado chamado dona flor e seus dois maridos praieiros. Com possibilidade pequena de um beijo na madrugada de São Luís.
Com insistência se consegue algo mesmo, no murmúrio dos finais felizes, novelas e contos... A felicidade!... Talvez!... O beijo seria algo bem... Ideal para um fim bem bacana. A sua musa piauiense lhe daria o beijo no final dessa historia? Enfim... Apenas um selo, somente um selo para marcar o final desta saga pós-namorados e, mas nada.
Sendo assim, meus amigos e minhas amigas, as histórias construídas e destruídas acontecem, noite após noites, dia após dia, até que chegue outro dia, com uma boa noite.

Alberto Batista
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