Certo indivíduo obteve favor especial de político respeitado e benquisto na época.
Após consolidar o que desejava (e ganhou sem nenhum esforço!), pergunta ao homem público:
-- E agora, doutor, a quem devo conceder meu voto? As eleições estão chegando, preciso saber em quem o senhor deseja que eu vote.
No alto de sua competência e na profundeza da honestidade (coisas raras atualmente, no meio), responde ao inquisitor:
-- Isso é algo ideológico. Dê o seu voto a quem sua ideologia recomendar.
O fato ocorreu há mais de trinta anos, e a personagem principal está viva, salutar e feliz.
Com certeza: o bem sempre vence o mal. Embora muitos não acreditem nisso e trilhem o caminho inverso. Sem dúvida, mais cedo ou mais tarde, pagam pela escolha.
Enfim, compram-se bastante coisas; entretanto, felizmente não se consegue, no estágio atual da humanidade, comprar valores intrínsecos do homem de bem.