Ele ganhou esse apelido porque tratava seus comandados a ferro e fogo. Poderíamos batizá-lo como Hitler, ou qualquer outro personagem estúpido que você conhecer.
No local onde trabalhava só os seus capachos não faziam greve. Mesmo que o salário atrasasse, o medo fazia com que eles trabalhassem e, mais que isso, não baixassem a produção.
Um empregado dele, competente, excelente, braço direito, certa vez sofreu um problema no coração. Foi internado à s pressas e deixou preocupados os familiares e os colegas de trabalho. Perguntado ao Sadam se ele ficaria aflito se o amigo viesse a falecer, respondeu, dando de ombros:
- Aflito com o amigo? Eu sentiria era a falta do empregado e já estava até procurando outro para substituí-lo.
Noutra oportunidade um motorista precisou dois dias de folga para registrar e conhecer o primeiro filho. Não tendo conhecimento da CLT, o motorista não ganhou os cinco dias de folga a que teria direito e ainda perdeu dois dias de salário.
Sadam não sorri, berra com todos, tem inveja até do compadre e ensina o filho a seguir os seus passos.
Se no Sadam não conseguimos mais dar jeito, vamos tentar transformar o genérico, o filho. Vamos ver se conseguimos que ele seja mais complacente e amigo dos empregados.