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Cronicas-->JESUS CRISTO, O ETERNO -- 12/04/2009 - 09:12 (Umbelina Linhares Pimenta Frota Bastos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
JESUS CRISTO, O ETERNO

Como explicar, que passados dois mil anos a figura de Jesus Cristo tenha o mesmo brilho que tinha nos primeiros anos do cristianismo.
Será que os milagres narrados nos evangelhos foram determinantes para que o nome de Jesus, ainda hoje, seja pronunciado nos quatro cantos do mundo? Parece-me que não. Os milagres de cura e os de caráter mais mágico como andar sobre as águas, a multiplicação dos pães e dos peixes, e a ressuscitação dos mortos não foram os fatores preponderantes do seu encantamento.
Jesus foi um ser humano ímpar, considerado um pacifista revolucionário por uns e revolucionário político por outros. Tanto que serviu de modelo para conservadores e ditadores como para os pacifistas verdes, ecologistas e até os sem-terra do Brasil.
Entretanto, Jesus foi um inconformista que desejava a ruptura do sistema estabelecido, e lutou contra o imobilismo da sua religião. Jamais teve amizade com os poderosos nem com a classe dominante da sua época.
Falava o que pensava, e não titubeou em chamar Herodes de "raposa" e as autoridades do Templo de lobos em pele de cordeiro, cria de víboras e hipócritas.
A sua opção pelos pobres, escravos, doentes, humilhados, mendigos, fracos e indefesos ficou para sempre marcada na história.
Numa época em que o infanticídio era uma prática comum, e na qual as crianças e as mulheres não tinham nem um valor, podendo ser descartados como um sapato velho; Jesus os acolheu como iguais para escàndalo das pessoas, inclusive dos próprios apóstolos.
A visão poética que Jesus tinha da vida e das coisas se refletiram nas diversas parábolas e alegorias que utilizou durante toda a sua breve vida.
A fraternidade universal, conceito totalmente estranho na época, foi uma idéia revolucionária como também a máxima, contrária, do "Olho por olho, dente por dente" que era "Ame os seus inimigos".
O grito que Jesus deu na cruz "Deus, por que, me abandonaste?" É o mesmo brado de todos nós, face ao desespero por não compreendermos o significado da vida. Por não entendermos a razão de tanto sofrimento, dor e angústia de pessoas inocentes, perseguidas e sacrificadas pelos poderosos.
Estamos falando de um ser que não tinha medo do ser humano, nem tão pouco de expressar os seus sentimentos, de tocar e de ser tocado.
O homem de Nazaré influenciou as nossas vidas em todos os aspectos: na cultura, arte, nos costumes e nas consciências e certamente é a razão de adentrar no terceiro milênio tão vivo como nunca.
É muito fácil para qualquer pessoa ter comiseração por uma pessoa limpa, bonita, cheirosa, mas, é muito difícil manifestar os mesmos sentimentos em relação aos maltrapilhos, alcoólatras, mendigos, crianças sujas e barrigudas que abundam debaixo dos viadutos das grandes cidades.
Foi por estas pessoas que Jesus fez a opção de acolher, por isso a sua grandeza e a razão de atrair bilhões de homens e mulheres ao longo da história.
Numa caixa de engraxate encontra-se escrito o nome de Jesus, provavelmente é um lugar em que se sentiria bem à vontade, mesmo que a caixa roçasse a sujeira todas as vezes que fosse apoiada no chão.
Certamente, a opção entre os majestosos murais ou luxuosos estandartes e os desfiles triunfais organizados nos quatro cantos do mundo, nestes 2000 de história do cristianismo, Jesus preferisse que seu nome figurasse na caixa do pobre engraxate.




( colaboração do meu genro Nelson Francisco de Andrade )
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