Na sociedade moderna, não basta ter capacidade e ser honesto. Há exigência da demonstração constante. Competitividade e desejo de conquista, aliadas à vaidade, fazem que isso seja inerente aos indivíduos. É como lembra o ditado: "Você tem de matar um leão todos os dias."
O promover-se faz parte dos exageros de cada elemento. Uns aparecem mais; outros, menos; alguns nem um pouco.
A realização é individual, e cada ser humano a enxerga e busca de acordo com os seus objetivos. Há aqueles que se importam com meios; há, porém, os que os desafiam.
O corporativismo é maneira de reforçar e garantir o sucesso almejado. Os que optam por dele participar têm assegurado o êxito pleno do que esperam. Os que decidem levar a vida sem ele e sem pertencer a certos grupos podem pagar muito caro por isso. Não discuto se o pagamento é devido ou não. Ele existe, é cobrado e quitado. O custo de oportunidade apontará espinhos e flores.
Acima de tudo está a convicção. Quem decide ser honesto e exercer o seu trabalho corretamente não pode (nem deve) ser punido.
O enriquecimento do espírito é o que fica, e é maior do que todas as vaidades terrenas.
A felicidade verdadeira consiste em distribuir os benefícios e evitar fazer o mal, em todas as ocasiões.
Com Deus no coração e com amor, tudo tende a ficar mais atrativo.
Enfim, ser e não demonstrar pode estar certo filosoficamente. Entretanto, no mundo material dos homens, pode caminhar na contramão.
No tempo em que Jesus viveu, houve ocasiões em que demonstrou o seu poder, fez curas e operou milagres.
Assim, salvo melhor juízo, a sociedade moderna esta correta: "Não basta ser. É preciso demonstrar."