Para tomar atitude com a qual julga não concordar muito, Fabrício ouve o seu melhor amigo (confidente e solícito nas horas de aperto), na esperança de obter conforto espiritual e (por que não?) até económico.
Relata-lhe o assunto como todos os pormenores de que se lembra.
O intelocutor, com propósito de ajudar, ouve-o atentamente sem interromper.
Depois de algum tempo, quando considerou encerradas as suas colocações, recebe esta afirmativa:
-- Uma vez que, na decisão por adotar, adiada e cheia de muitas dúvidas conforme suas palavras, estará (parece-me!) presente a variável arrependimento, sugiro escolher a alternativa que reúna o menor grau dele e ponha-a em prática; por certo, se arrependerá menos.
Fabrício agradeceu e disse que assim faria.
Decorridos meses do episódio, encontraram-se, e a pergunta veio logo após os cumprimentos:
-- E aí, arrependeu-se muito ao decidir como sugeri naquele dia?