Lembro-me saudosamente de que nos tempos em que no Brasil não havia TV em cores (eu nem preto e branco possuía), meu maior transmissor de acontecimentos era o poderoso rádio, do qual nunca me separei.
Com muita benevolência, meu empregador, sisudo e enérgico, permitia que eu ouvisse algumas locuções enquanto trabalhava. Logicamente, no seu rádio e sem prejudicar o serviço.
As narrações de Armando Nogueira, professor de todos nós, eram maravilhosas, educativas e enriquecedoras.
Ainda garoto, sem poder avaliar direito aquelas descrições sábias e confortantes que escutava, tinha a sensação de estar enxergando nitidamente tudo aquilo que transmitia com entusiasmo, devotamento e perícia.
Que Deus o acolha no seu Reino!
Consternadamente,
Benedito
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(*) Jornalista e cronista esportivo (14/01/1927-29/03/2010)