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Cronicas-->Natal de 2011 (*) -- 21/12/2011 - 23:15 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Natal de 2011(*)


O Mundo em transe



O Natal de 2011 comemora-se no momento em que a Humanidade enfrenta uma crise sócio-económico-financeira (mas também e, principalmente, moral) global gravíssima, cujos atores fundamentais foram - e são - alguns dos poderosos detentores do capital, que manuseiam e usam em beneficio próprio - e, "pour cause" em desfavor das maiorias
que trabalham, produzem, poupam e sentem, na sua carne, as trágicas
censequências dos MALFEITOS desses inescrupulososautenticos "agentes do
mal", autores de uma ainda mais injusta distribuição da riqueza, multiplicando a pobreza, a miséria e a fome, numa cada vez maior da parcela da população terrestre.



É certo que a sociedade facilitou tal comportamento, nao apenas por ter-se acomodado indolentemente como, ainda, por nao fiscalizar, nao exigir prestacão de contas, ou, mesmo, por esperar tirar vantagem dos ilicitos dos manipuladores, quer se trate de governantes ou agentes privados ajudando, assim, a transformar os centros financeiros em "sementeira" de infratores, em quintal de aproveitadores, em paraíso
de aventureiros. Foi desee modo que os fantasmas dos "mercados" colocaram, literalmente de joelhos, a chamada "Uniao Económica Europeia", e, em consequência, o resto do mundo, onde há globalização dos negócios, nivelando por baixo) todas as outras atividades humanas, especialmente a (in)cultura, que - para favorecer uma competição desleal - perigosamente permite uma nova ESCRAVIDAO, arrastando consigo a miséria material, social e moral.



A educação/instrução é cada vez mais improvisada, mais pobre, mais sedentária, mais politizada; a política, dia a dia mais aviltada, envilecida, transforma-se em balcão de negócios escuros e escusos; as relações humanas, permanentemente rebaixadas, perdem seriedade, valor e interesse; a familia, desarticulada, enfraquecida e desmoralizada, vai perdendo a sua função social - enquanto reserva moral e de valor
e baluarte das comunidades, que foi - para tornar-se um lar sem laços, um agregado sem união, um grupo sem coesão, um conjunto sem identidade; finalmente, os antigos e respeitados PODERES abandonaram a sua verdadeira missão, quando passaram a "negociar" uns com os outros, muitas vezes 0 INEGOCIÁVEL, quando nao a vida e futuro dos povos, seus direitos e interesses, até mesmo a própria dignidade.



Perdeu-se 0 RESPEITO pela REPÚBLICA, jogou-se na lama o antigo pudor, a digna vergonha que o cidadão sentia com a prática da infàmia, com a desmoralização própria, quando resvala para o crime, até mesmo com a inadvertida convivência com criminosos.


A época natalina é propícia para reflexão.



Feliz Natal!


_______
(*) Recebido, nesta data, por e-mail, de José Verdasca dos Santos
Presidente j.verdasca@uol.com.br
ORDEM NACIONAL DOS ESCRITORES
Fundada em maio de 1982
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