Durma-se com um barulho destes. Escuto as estrelas, destas que somem nas noites de lua cheia mas não escondem da escuridão o seu brilho atroz, tremendo, de ruidosas guerras exteriores. Escuto a impermanência de suas vozes extintas, com a maior das mensagens que sequer ouvimos, tão surdos que fomos. Durma-se em frações de tempo, dessas que se calam nos escuros, nos desvãos da noite; nos rostos dos meninos de rua, antepostos ao sorriso do tempo que escoa. Durma-se, escutem, durma-se com mil sonhos incendiários, enquanto à calada se maquinam planos escusos, na fonte...E o herói posa com o ramo de vertigem colado na sua fronte.
Por ora, eu estico meu dia. Que agora se explica todo, no Nada extremo, no lodo das paixões que se foram. E as estrelas lá, apensas ao céu do Julho tremendo.