Usina de Letras
Usina de Letras
32 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62900 )
Cartas ( 21346)
Contos (13291)
Cordel (10349)
Crônicas (22570)
Discursos (3246)
Ensaios - (10560)
Erótico (13587)
Frases (51301)
Humor (20129)
Infantil (5555)
Infanto Juvenil (4886)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1385)
Poesias (141137)
Redação (3347)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2440)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6317)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->Caiobanda, Matimbanda e Umbanda(Corrigida) -- 24/11/2013 - 17:37 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caiobanda, Matimbanda e Umbanda

Quando eu tinha quatro anos de idade, uma vez, minha família resolveu passar o "réveillon" na praia. Então, á noite, meus parentes falaram:
- Agora veremos as manifestações religiosas à beira mar!
Quando chegamos á areia, avistei umas pessoas vestidas de branco e dançando. Desta maneira perguntei:
- O que é isto?
Uma tia respondeu:
- É Umbanda e Quimbanda.
Logo pensei:
- Faz sentido, pois tem uma banda legal tocando batuques.
Mas, novamente, indaguei:
- Por que eles rodopiam e levam flores ao mar?
Um familiar respondeu:
- É para Iemanjá, a rainha do mar, trazer sorte no próximo ano.
No ano seguinte, uma tia me disse:
- Agora vamos ao litoral, assistir a Caiobanda na passagem do ano.
Desta maneira, eu imaginei batuques sonoros e mulheres com vestidos rodados bailando harmonicamente. Porém, chegando naquele lugar, vi pessoas com quase nada de roupas e uma banda bem desafinada. Os foliões, ao invés, de jogarem rosas ao mar, despejavam lixo no oceano como: latas de cerveja e tocos de cigarro.
Logo, refleti:
- Entre Umbanda e Caiobanda, eu prefiro a primeira opção!
Por isto, fugi da festa e fui atrás da Quimbanda. Lá, fiquei admirando as moças com vestidos rodados, batuques que não desafinavam e fiéis levando rosas ao mar, em vez de poluir o oceano como faziam os foliões da Caiobanda e da tal Matimbanda.
De repente, uma conhecida correu atrás de mim e perguntou:
- Luciana, você está aí?
- Seus familiares estão desesperados atrás de você.
- Por que fez isto?
Então respondi:
- É que eu prefiro Umbanda à Caiobanda. Pois, o Candomblé ainda respeita o mar e não tem poluição sonora com instrumentos desafinados.
Luciana do Rocio Mallon

















Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui