Na adolescência, eu não podia comprar jornais nem revistas. O dinheiro era muito curto e mal dava para adquirir algum livro didático necessário aos meus estudos.
Para atualizar-me ou conhecer (pelo menos em parte) o que ocorria no país, tinha o hábito de ouvir A Voz do Brasil, num rádio de pilhas, velho, que comprei com sacrifício.
Os anos se passaram. Apos mais de meio século, graças a Deus não perdi esse costume salutar: sempre que posso ouço esse programa radiofónico nacional, que supera qualquer expectativa.
