Foi como procurar um arco-iris em plena manhã de sol. Então, saiu em busca da felicidade, sequer levou uma bagagem, pois queria estar livres de todos os pesos e contra pesos. Andou, correu, subiu, desceu, dormiu ao relento ou em camas confortáveis, mas sempre um desejo incontido de ir em frente, de encontrar a chave da felicidade. Era como uma criança correndo atrás de uma bola colorida, por mais que ela apressasse o passo, a bola ia em frente...mas, para ele não havia cansaço nem desestímulo...e seguia e seguia, a bola à sua frente parecia dizer: anda, vem, me agarra. E ele firme, correndo e correndo até que numa noite quente, percebendo que o tempo se desatara, ele então resolveu para.Talvez tivesse ido longe demais. Olhou para trás e queria ver o que ficara pelas dobras do caminho. Nada conseguiu enxergar, apenas, uma voz distante repetia: eu estou aqui, sou a tua felicidade, sempre estive no lugar de onde você veio...Mas ele estava cansado demais para voltar...