A cada crítica negativa (e muitas até monstruosas e crueis), reforça o íntimo e, com a graça de Deus, consegue provar que é muito superior a elas. No começo, achava graça e até levava tudo de maneira suave. Depois, mais tarde, com o agravar da postura (se é que se pode cognominar aquilo de postura), foi conscientizando-se e compreendendo melhor o comportmento da mulher.
Feliz (ou infelizmente) observa que a opositora não deve ser certa do equilíbrio emocional (precise talvez de psicólogo e de psiquiatra) para orientá-la na vida a dois, uma vez que essas atitudes só ocorrem com o abnegado parceiro - um fiel cumpridor dos seus deveres e que apenas comete (quiçá!) o erro de chamá-la de: meu amor, minha linda, minha princesa e de outros termos carinhosos assemelhados.
Usando um dito popular, cospe, sem nenhum escrúpulo, no prato em que se alimenta. Apesar de ter, pelo menos o cuidado (se é que tem) de o lavar antes de fazer a refeição.
Eliseu, ao desabafar com amiga de conduta ilibada, sensata e humana, faz a seguinte afirmação:
- Entretanto, parece-me aconselhável ter cautela porque, em determinado momento, quando tiver repetir o hábito costumeiro, o receptá-lo pode não mais estar no lugar de sempre (ou se estiver, pode estar quebrado); aí, sim, vai ter de inevitavelmente jogar suas imundícies onde sempre deveria depositar.
A amiga ouve, respira, toma um gole de água e sentencia:
- Só Deus pode solucionar esse caso.
Não passou muito tempo, e a senhora, mãe de alguns filhos, teve de ser internada em manicómio, onde permanece cada vez mais doida.
O ex-marido adotou todos os meios legais que a situação requeria e decidiu tocar a vida sem se ligar a mais ninguém.
Pouco depois, a única amiga, sincera, com quem poderia aliviar-se, despediu-se deste mundo.
Na oração, encontra refúgio até que o Senhor o leve também.