Pense nas enormes árvores de Natal que enfeitam lugares públicos e casas. A atrativa decoração delas causa admiração. Contudo, toda a beleza que ostentam contrasta absolutamente com as coníferas das florestas mundiais: as primeiras são artificiais. Elas não têm raízes, nem vida, mas imitam perfeitamente as naturais.
Quantas pessoas se parecem com tais árvores! Têm a aparência de piedade, parecem realmente viver uma vida justa e correta. Criados em meio a uma cultura cristianizada, essas pessoas frequentam as reuniões religiosas e apóiam as causas nobres, apesar de não terem qualquer relacionamento com Deus e de nem mesmo O conhecer.
Após o Natal, as lindas árvores são removidas. O que acontece com elas? Podem ser guardadas, jogadas no lixo ou queimadas. Nas florestas, os pinheiros continuam a crescer, pois têm vida dentro de si.
Se nossa fé está meramente em uma religião, somos como as árvores de Natal. Nossa vida espiritual não passa de pura fantasia; não importa se casamos na igreja, se batizamos nossos filhos em rituais especiais ou se não faltamos à s reuniões. Somos cristãos nominais cumprindo convenções sociais. Se, por outro lado, conhecemos Jesus Cristo como nosso Salvador pessoal, nossa vida está enraizada nEle. Temos a vida eterna dentro de nós. Que não sejamos "decorados", mas plenos para, certamente, sobreviveremos a muitos natais, a muitas estações e até a esta vida.
Enfim, Árvore de Natal ou árvore natural?
* Recebido, nesta data, por e-mail, do meu amigo Pedro Roberto Chaves.