No dia 12/10/2015, "Dia das Crianças", a vovó - extremamente dedicada - estava com a netinha em uma loja para comprar o celular que lhe havia prometido há dias.
A jovem, toda feliz com a possibilidade de ter o objeto de seus sonhos, que há algum tempo pedira de presente para aquele dia maravilhoso!
Vovó, como sempre, pesquisou preços e qualidade do produto. Percorreu diversas lojas do "Shopping" até decidir.
Quando ia fechar a compra, recebe "WhatsApp" do papai que lhe diz:
- Não desejo que ela tenha esse aparelho, por enquanto.
- OK, muito desacertada, disse em resposta.
Triste e desencantada com a hipótese de não realizar aquele momento mágico - tão fantasioso e aguardado - teve de reunir (não sei onde?!) palavras dóceis para explicar à menina a proibição que acabava de receber.
Sem dúvida, muito choro, lamento e consternação.
Enfim, quando crianças, experimentamos amargamente algumas decepções. Felizes os adultos que não têm o desencanto de as vivenciar.
Antes, porém, de causar desilusão em seres infantis, pense bastante no gesto e reflita sobre ele, que pode ser positivo ou negativo, depende do fator psicológico aplicado.
Com certeza, mais cedo ou mais tarde, ela terá o seu celular. Só que, se demorar muito, não terá a mesma recepção de hoje.