Marido, queixando-se da mulher - trabalhadora, honesta, esforçada, inteligente e, acima de tudo, de boa formação religiosa - que havia perdido algo que a ele seria útil:
- Meu amor, assim não dá! Você perde tudo, só não me perde porque não deixo.
E ela, em tom amistoso e hilariante, argumenta:
- Não é bem desse modo. Simplesmente não o perco por ter receio de ninguém o achar.
Claro! abraço longo e afetuoso encerrou mais uma discussão.
Para surpresa dos dois, um dia após o semiconflito, o objeto perdido apareceria em lugar ainda não procurado.
Moral da história: julgamento é coisa muito séria.