Chegou o dia em que teria que bater asas. As penas ainda eram pequenas, muito esforço exigiria naquele momento fulgaz e decisivo à primeira aventura. Teria que morar só e mais uma vez, o cordão seria esticado deixando uma linha tênue que não se rompera. Tudo era novo: lugar, ambiente, pessoas. Mas a linha não, ela era a garantia do retorno. Aquietei-me e fui trabalhar. Barulho de máquinas, equipamentos ensurdecedor. Teria que me proteger e voltar ao mundo do silêncio passado por entre os equipamentos em busca de possíveis falhas: pontos críticos. Teria que monitorá-los. Os pontos críticos pertinentes de cada fase da produção eram numerosos, mas controláveis. Ruídos estranhos, laboratório que houve? Algo errado, volta, corre, pare a máquina. Recall. Tensão. De onde viria o problema se todos os pontos estavam controlados? Bomba de resfriamento sem funcionar. Alguém esquecera de ligar. Por que? Stress, cansaço, sabotagem? Resposta nunca encontrada. Retorno, refazer, consolidar, pensar, agir e seguir e a linha lá estava: intacta, firme.