Oh!!! Rainha das Águas!!!
Longe na geografia dos mares,
Mas perto no amar pensar,
Do virtual teclado e assustado.
Oh!!! Rainha das Águas!!!
Que Manguaba Mãe presenteou-me,
No frevo do acalorado e calouro torrão.
Maria na barca da maré,
"bêbado" poeta.
O pescador e seus amores,
Na terra ao Mar, e assim Rá.
Oh!!! Rainha das Águas!!!
Sofro o exaltado calado,
Madrugadas o ovacionadas e frias,
Amiga e silenciosa!!!
Grito escreve a espera...
Deusa é!!!Deusa não!!!
Oh!!! Rainha das Águas!!!
Do meu pena, o pensar.
Que a máquina, mostrou-me.
Sim Senhora dos Mares azuís!
O meu desejo que é o imaginário!
Tornou-se distante, bem ali.
Oh!!!Rainha das Águas!!!
Que vagueio no valente amor.
A distància... areia pensada de valença,
Na vaisesica vala cabocla, abre meu coração,
No valedio moreno amado, a Bahia me batizou.
Oh!!!Rainha das Águas!!!
Amada e quente, calada sofres.
Ser Mãe, na maça arte Mulher,
Macaba terra dos caetés,
Ao dormir mar a onda vomitou.
A peste Portuguesa, e aqui capitalizou,
E o "Sermão da Montanha" travou...
No casco do nosso "Senhor".
Oh!!! Rainha das Águas!!!
Penada no ardor da poluíção,
Que Deus...Dará...Deus...Dará...
Dom Caetano canta e encanta,
A dor adormecida de um esperar,
E o Polvo na lama da ilha pescada.
Oh!!! Rainha das Águas!!!
Bate, bate e rebate!!!
O pesado sino do ferrador Pá,
Chica sara o pato aqui, pato acolá!!!
Meninos do sol a sol, a cantar,
O solasol, salgado do lugar.
Oh!!! Rainha das Águas!!!
Alagoas Deusa que do alto vê,
Dom Salgadinho na podridão deságua.
Na avenida da paz o katingar,
Aí meu bom Alá !! Nas águas do coçar.
Oh!!! Rainha das Águas!!!
Maceió de Cidade à Vila!!!
Que o Coroné assim quer,
"Raposão" a caminhar!!!
"Floresta" política do saciar,
Braços abertos à "Galinha"
No papódromo "Cultural"
O Alagar Katingado.
Padre Bidião, falo portugês, quanto mais ingrê!!!
Neste escuro torrão sem saber ler e escrever, assim numa enxurrada pensada e penada rastejo o serpentear sentido e assentido.