A exceção sempre é a exceção e não incomoda desde que não faça parte da maioria. Todas as vezes que ela aparece, causa incómodo pois tem que fazer pensar o porquê dela existir como exceção. Trata-se geralmente de algo incompatível com a realidade, e cafona, além de chata nesse universo enigmático que não cabe enigma. É muito desconfortável a exceção e não assenta bem na realidade, visto que tudo é efêmero e portanto só cabe aqui a regra geral. Mas a exceção não é efêmera, porque é única e por ser única, não há estoque do que não é comum. Morre e vive, parte sem ir e muda sem alterar, porque vive morrendo, indo sem partir e alterando sem mudar.