Usina de Letras
Usina de Letras
63 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63732 )
Cartas ( 21377)
Contos (13319)
Cordel (10372)
Crônicas (22598)
Discursos (3256)
Ensaios - (10842)
Erótico (13606)
Frases (52220)
Humor (20232)
Infantil (5685)
Infanto Juvenil (5044)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1389)
Poesias (141177)
Redação (3387)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6430)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->Mal de Talita Cumi -- 03/01/2017 - 15:53 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

No virar de cada página, vai-se um mês e vem outro, vai-se um ano e dezenas de anos vão correndo, escorrendo como águas no regato. A idade avança: um quarto de século contempla a beleza da moça solteira. Não há guarda-chuva contra o tempo  que tritura as quatro estações da vida. Morgana ia casar. Talvez Ravenala tenha tido uma ponta de ciúme. Talvez uma santa inveja. Talvez!... Deitou-se, acomodou a cabeça, olhou para o teto e buscou por lembranças dos tempos do Marista. Morgana se casara, e ela, Ravenala, permanecia solteira.

No silêncio de sua enfermidade, ouviu uma voz: ‘Vem Ravenala!’ E viu surgir o cavalo esverdeado do apocalipse seis sete. Seu cavaleiro tinha  por nome Morte; e a região dos mortos a seguia com outro nome, chamado pelos humanos de dengue hemorrágica. Só um mal daquela monta a impediria de ir ao casamento da Morga.  O pai gracejava: ‘O mal de Ravenala  é dengue. Está dengosa minha menina. Um dia a ciência vai mudar o nome da dengue para Mal de Talita Cumi’. Desta vez ela não riu. Sentia febre, dores musculares e vontade de ficar deitada... 

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui