Quando garoto, auxiliava muito minha vovó materna em determinados trabalhos (parece-me que eu não era dos piores auxiliares). À medida do permitido pelo tempo, conversava com ela. O diálogo se modificaria para audição, porque, todo ouvidos, poucas palavras tinha por dizer.
Lembro-me com saudade de tantas coisas que falava. Uma de que nunca me esqueci:
- Meu netinho, preste atenção: "Quem tudo quer acaba não tendo nada."
Fiz disso um catecismo. Contento-me com o pouco que Deus me dá. E Ele, na sua infinita bondade, concede-me o suficiente para viver; Ã s vezes, recebo muito mais do que peço.
Moral da história: felizes os que tiverem privilégio de ouvir os mais experientes e com eles aprender.