Ponteiros cruzando em círculo gente, sol no centro terra, sino nas doze pancadas, matriz Maria do Rosário povo, pé direito alto no vazio do altíssimo mas na fé "nossa" de cada dia, pão a fermentar na padaria São José. Suor alimentando os fungos, mundo das costas trabalha a dor trabalhador. Neurónios alienados no presídio de um sistema Americanalhizado travara o racional moldando o irracional fabricando o humananimal.
Parei, eram doze horas a hora do anjo, de um senhor, sentei na escaldante calçada, cabisbaixo: Ouvi uma voz, quando olhei, um companheiro que tinha pago o que a ele devera, com seu sorriso amarelo na satisfação dá sexta-feita, dissera confiante: "PAPAI do CÉU tá VENDO", confie, agradece a preocupação do credor, saldo zerado, compromisso saldado, crédito aceso, bati o matulão e segui a poeira a barro batido, chão e cão de Santa Cruz...