Preciso de um tempo
Paulo Bressane
Bressane@otempo.com.br
Eventualmente estarei publicando algum artigo em O TEMPO, mas deixo a coluna semanal porque preciso de um tempo para desintoxicar a mente. Me confesso cansado de tanta bandalheira, tantos joguinhos políticos, tanto desconhecimento intelectual dos esquerdopatas de carteirinha e tanta ganância dos “capitalistas” de Estado que se locupletam com a promiscuidade do poder. Meu cansaço vai além, pois sinto sede de liberdade neste país que regula e estrangula o desenvolvimento econômico... e me sinto frustrado ao constatar as oportunidades perdidas nestas terras tão absurdamente ricas, e povoadas por mentes tão absurdamente pobres. Meu cansaço se deve a minha alma liberal, a minha ansiedade por um estado mínimo que permita a emancipação do povo, ...
AO CONTRÁRIO DOS SOCIALISTAS, que adoram explorar a pobreza, gostaria de ver meus filhos prosperando em uma sociedade empreendedora e produtiva, livres deste Estado interventor, que impossibilita a distribuição de renda sustentável protagonizada pelo livre mercado. Livres desse Estado feudal, cujos mandatários exploram o suor dos que pagam impostos, e se mantêm no poder enganando os menos favorecidos com as migalhas de sua pretensa “política assistencialista”. Livres, enfim, desse Estado parasita e patrimonialista, que distribui benesses à elite de seus conchavos disseminados entre os três poderes, os mais de 16.000 sindicatos e um bom número de empresários que parasitam o poder.
ESTOU CANSADO da desonestidade intelectual, da ignorância e da ganância financeira dos colunistas de esquerda. Estou cansado de ver e ler sobre a parcela da sociedade que não respeita regras de civilidade e joga no lixo, como se nada valessem, valores morais e sociais. Me cansa a preguiça mental dos jovens doutrinados pelas baboseiras socialistas, que, induzidos a pensar que ser de esquerda é ser a favor do povo, não enxergam a realidade histórica, aliás, tanto a preguiça quanto o reducionismo histórico, são algumas das características dos socialistas. Eles não entendem a meritocracia e as imensuráveis vantagens do livre mercado, a eles interessa a lei do menor esforço, não conseguem, por preconceito, ou burrice ideológica, interpretar a economia de modo racional e aceitar o fracasso de seu sistema político-econômico.
PRECISO DE UM TEMPO para reaprender a respirar, revigorar minha autoestima e entender meus limites. Preciso sair do automático, criar novos hábitos, buscar novos caminhos, acreditar mais e duvidar menos. Equalizar, enfim, minha frequência vibracional com o universo. Se vou conseguir? Se enferrujei aos 60? Não sei, mas vou continuar tentando... só preciso higienizar a mente, colocar as ideias no lugar e atrair energias mais sutis, focadas no agradecimento de tudo que tenho e no fortalecimento espiritual. Até breve!
“Uma sociedade de carneiros acaba gerando um governo de lobos” (Victor Hugo).
“O que certamente nunca houve no Brasil foi um choque liberal (...). O liberalismo econômico assim como o capitalismo não fracassaram na América Latina. Apenas não deram o ar de sua graça” (Roberto Campos).
“A essência da filosofia liberal é a crença na dignidade do indivíduo, em sua liberdade de usar ao máximo suas capacidades e oportunidades de acordo com suas próprias escolhas, sujeito somente à obrigação de não interferir com a liberdade de outros indivíduos fazerem o mesmo” (Milton Friedman).
Fonte: almanaque - pampulha jornalpampulha.com.br
BELO HORIZONTE 8 a 14 de abril de 2017
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