O tempo passa para todos, sem se importar se agrada, ou não. Mas, há um período da vida, em que ele parece passar muito lento...
É o tempo daquele que, por alguma razão, SOFRE... E não somente por não ter o que comer, o que vestir, nem onde morar...
Mas por sentir-se abandonado por aquele que se diz seu "IRMÃO" e que nunca olhou para ele ou lhe ofereceu a mão quentinha, para confortar a sua, tão fria pela solidão. Nem o fitou com o olhar brilhante e o sorriso bonito... Apenas, passou e fingiu que ele nem existia...
Essa deve ser a pior DOR e a mais angustiante espera. Nessas horas, o tempo dá a impressão de parar e a angústia se multiplica.
Por essa razão, devemos refletir, de vez em quando, sobre as pessoas que não viram a sorte sorrir, no aconchego de uma família ou não tiveram sempre ao seu lado uma mão firme a implulsioná-los, nos momentos mais críticos; um lenço macio que lhes enxugasse as lágrimas, nas horas desesperadas, de medo, fracasso e solidão... Isso dói na consciência, quando, em dias festivos, temos ao lado as pessoas queridas.