Sol a sol, sinto a pele queimar protegendo minha carcaça, onda após onda desta reserva salina. Sal e sol livre sobre a pele, reinam sobre ela que pede a proteção de um sol contra ele. A pele protetora resolve unir-se ao protetor do sol sem sol e sai pela areia numa lua de mel sem fel. Os pés na areia vão ao fundo do mar esconder-se do mar, da areia degustando o sal sob o sol aberto, democrático. O pé investiu na areia e com ela, lêem o Nelson pra lá de picante, instigante. Não sei se ele está ou o é nos escritos. Não interessa. Interessa pois, o encontro da leitura sob o sol, para o sol e com o sol.