Andradina era seu nome:
Uma jovem de descendência, Nordestina...
Mudei-me para perto, não tínhamos nenhuma afinidade...
Porém não dava para não perceber sua relação,
com seu marido extrangeiro:
Traços forte, de Nordestina ela tinha:
Seu marido a usava como escudo,
nas negociações, descontos...
Ele achava que com a aparência dela,
o consumo das despesas seriam amena...
E ele com seus traços extrangeiro,
os comerciantes cobrariam mais caro.
Tiveram um filho, e ele sempre orientando seu filho, dizia ele que,
nordestino é um povo feio e sem cultura...
Que só serviam para empregados...
E assim o tempo foi passando,
ela, uma jovem bonita...
que foi se deteriorando em companhia deste indivíduo,
no inicio a vida deles era muito difícil...
Mas, com o passar do tempo foram batalhando junto, ele bebia muito, e agredia, o filho sempre presenciando tudo...
Até que ele se estabeleceu financeiramente,
mas, tudo que haviam construído juntos,
ele colocava em nome dos irmãos dele, ou da mãe.
Não sobrando nada, absolutamente nada,
para ela e o filho...
Para os amigos ele era o ser mais incrível que existia...
Socialmente ele a desprezava...
Afastou-a de tudo e de todos.
Aos quarenta anos, ela não era um ser sociável,
afastada de parentes e amigos,
sem base financeira, estruturalmente e desatualizada,
por ter ficado em casa cuidando do marido e filho...
Deixou, que ele a transformasse em nada...
Sua família, que por sua vez,
também não aceitou esta relação
Ele a penas a usava,
como extrangeiro para tirar proveito da situação...
Para ele e sua família...
Hoje ela não consegue emprego,
por esta desatualizada socialmente:
Ele sempre dizia que os amigos dele, seriam só dele...
atrapalhava impedia qualquer aproximação dela,
com seus amigos.
Só que ninguém sabia que era assim que sucedia...
Todos achavam que ela, era um ser ante social...
Ele não deu respeitabilidade,
em nenhum sentido para ela...
E como esta, sociedade é hipócrita,
é claro que acreditavam nele...
É muito mais fácil acreditar em um extrangeiro,
do que numa pessoa com traços Nordestino...
Desacreditada e humilhada,
ela era empurrada de volta para sua terra Natal,
só que lá, não havia mais nada,
nenhum parente...
Até que um dia, ela precisava de algo,
coisas, cotidiano...
E ele gentilmente dizia,
então peça por favor e humildemente...
Sua nordestina idiota.
Ninguém acreditava nela,
nem adiantava desabafar com alguém...
Ele tinha um rostinho de santo.
A mãe dele sempre dava razão para ele,
dizia que se ele a deixasse...
poderia ter uma vida melhor...
Agora ela enfrenta um mundo cheio de preconceito,
na idade em que esta...
Aos quarenta anos, não terá um emprego...
E o filho por sua vez, sempre ouvido os disparate,
não aprendeu a respeitá-la...
Essa historia é muita mais longa,
do que já contei até agora.
Contarei em parte.
Autora: KaKá Ueno.
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