"O neto é, realmente, o sangue do seu sangue.
Com a idade chega a saudade de alguma coisa que você tinha e que lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Meu Deus, para onde foram as crianças? Transformaram-se..." Rachel de Queiroz
Esse texto de Rachel de Queiroz nos leva a refletir muito, como ela deve ter feito também.
A beleza de ser avós, mas com uma busca incessante pelo nosso filho, a "nossa criança" que gestamos e criamos, que se transformou e que nos faz uma falta enorme.
Assim, afirmo que ser avó (avó) não é ser mãe (pai) duas vezes: é ser mãe (pai) dos netos e mãe (pai) dos filhos... Dois amores diversos e intensos.
Um filho que enxergamos nele todas as suas fases de crianças e que, tristes, não encontramos hoje em suas atitudes aquela proximidade, carinho e cumplicidade que vivemos juntos há aguns anos.
Dói, até mesmo, não poder expressar a mesma ternura de antes, que fica reprimida, ansiosa por revelar-se... sempre contida agora, independente da nossa vontade.
É maravilhoso ser Mãe, Pai, Avó e Avó. Amamos demasiadamente os nossos filhos, mas é dos nossos pequenos netos que ouvimos hoje: "Eu te amo. Fique aqui. Você é linda (o). Quero ficar com você para sempre." Deles recebemos os abraços e os beijos mais ternos.
Deus conceda muita saúde, por longo tempo, a todos os avós para amarem muito seus netos e seus filhos que tornaram possível o presente dos netos!
Muita gratidão à linda crianca interior que viverá sempre em nossos filhos e que não deixa diminuir o nosso amor por eles e suas atitudes amorosas; até as desajeitadas de adultos que já sabem que a vida é um caminho com obstáculos a vencer.
Eles têm certeza de que estamos aqui com eles, que a nossa presença é constante. Somo um " parque de Diversões" para os nossos netos
Dalva da Trindade de S. Oliveira
(Dalva Trindade)
08.09.2018