Meus sensos andam críticos além da conta e na ponta dos pés, sigo retilíneo. Sinto o peso dos cascos e a densidade demográfica no deserto, faz-me crer que ali e nem um outro lugar, a água brota no olhar. Vazio, revela a magreza desenhada ao chão, uma sombra que abate ao corpo cansado sob o domínio da aridez. O sol, faz queimaduras sobre as folhas, destruindo seus ostíolos. A raiz não consegue ir ao fundo do poço, pois abatida decidiu ficar próximo ao supérfluo de todas as superfícies. O balde vazio, torna pesada a sensação de corpo aberto cuja alma refugiou-se para além do cais do Sertão.