Desejos americanizados...
Assim como o torrão de açúcar quadrado,
eu tinha desejo de possuir uma caixa, de chapéu...
Daquelas redonda, que agente ver em filmes...
Desejo de comer chucrute, sopa de beterraba.
Aquela gororoba que são servida nos filmes,
e que eles esfregam o pão e degustam com um apetite incrível...
De comer mashmellow assado na fogueira, espetado num graveto...
Como nos filmes americanos, aqueles casebres feios,
construído com madeira,
seria como as casas de pau-a-pique aqui do brasil...
Só que lá, as pessoas são bonitas, mesmo sendo pobre.
Novamente os ingleses vem com sua elegància, papo firme,
e convincente: com seu inglês perfeito, ( óbvio )
convencer-nos, de que eles ainda são e tem o poder...
E nós, como sempre com nossa humildade,
o fato de esta perante, em companhia de os poderosos ainda nos curvamos, como meros escravos de origem que somos,
esta no sangue sermos submissos,...
Só o fato de poder desfilar, ser visto,
em companhia deles, que orgulho!
Igualzinho quando fomos obrigados a engolir a lei áurea,
certos de que era para o bem dos escravos,
quando na verdade era um golpe europeu...
Para o bem estar deles mesmo!
E jogamos nossos negros no meio do nada, sem o mesmo!
Ficaram aderiva.
Novamente vejo a cena se repetir...
Agora, os escravos não são negros,
são brancos, o alvo agora, são os nossos mantimentos, ( alimentos ).
Não temos madeira de lei, nem escravos, ouro ou pedras preciosas...
Mas, há alguma coisa que eles são capazes de enxergar e nós não!
Os britànicos são muito mais espertos do que imaginamos...
O que mais importa, é ser fotografados ao lado de um inglês,
puro ser, elegante... um Rolls Royce, em troca,
ou para calar e satisfazer, o que de melhor eles ainda vão levar,
ficaremos com as migalhas, das nossas incoerências,
da nossa submissão, e as lembranças das trocas,
ainda no começo da descoberta do brasil,
quando, trocava-se qualquer coisa,
espelho) com os índios...
Os mesmo fascinados, ao ver seu rosto,
em um pedaço de vidro com areia...
Blair e sua postura neste país,
parecia que ele era o primeiro ministro do brasil...
E nossas crianças, cheias de boas intenções á oferta-lo...
Cantam, sem ao menos entender que o futuro delas,
não haverá riquezas, pois para quem homenageou, nada sobrará.
Até quando este país, vai entender que, enquanto,
recepcionar o opositor, receptador das nossas riquezas,
não haverá futuro para nós, nem para elas.
