Nossa avó
Renato Ferraz
Quando a gente lembra da avó, vem logo à memória aquele semblante de alegria.
Porque ela é o símbolo da segurança e da felicidade.
Falar dela é lembrar do seu sorriso, do cheiro, do abraço gostoso,
do carinho insubstituível e da voz meiga.
A casa da nossa vovó é perfumada e o seu cheiro não há igual em lugar nenhum.
As suas mãos fazem mágica por obra de Deus.
Ela possui uma varinha de condão que faz milagres!
Tudo que ela prepara é gostoso, é delicioso, é perfeito!
O melhor lugar da sua casa é a cozinha. Ali tudo é encantado e divino!
O colo e o aconchego, a lembrança de tudo
fica impregnada em nossa mente para sempre.
O seu olhar alimenta e dá tranquilidade a nossa alma.
Sempre que queremos recordar bons momentos
e passagens maravilhosas da vida, é dela que lembrarmos.
A avó da gente tem garantido um cantinho especial lá no céu,
ao lado de Deus, porque todo dia é dia da avó.
Ela é tão maravilhosa que tem alma dupla; ela é mãe duas vezes.
E não tem comparação, nem competição ou briga, a de cada um é a melhor do mundo e pronto!
Tanto que a gente nem encontra defeitos nela.
Se as avós vivessem para sempre, as crianças seriam mais felizes
e os adultos seriam mais fraternos e solidários. Seria um mundo com mais amor e bem melhor.
Mas quem sabe, um dia Deus resolva deixá-las viver para sempre...
só assim elas iriam ajudá-lo na tarefa de cuidar do mundo, cada vez mais trabalhoso e difícil!
Se um dia eu encontrar com Deus farei esse pedido a ele, que o guardo desde a minha infância, há mais de 50 anos!
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