Andei passeando pela minha infância, sempre no recorte da Avenida do Imperador, os luares nos quais havia um "contrato" com a companhia de eletricidade, pois sempre faltava energia e a iluminação da rua era feita pelo luar.Lembro das falsas joias que faiscavam entre as pedras toscas do pavimento, estilhaços de vidro colorido, que também brilhavam com a luz dos raros automóveis que por ali passavam. A vida era pacata, remançosa, a cidade era tranquila, povinciana. Os amigos que sumiram na voragem do tempo e ao final, esta saudade...
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