O olho do observador segue meus passos..
Orienta-me, me faz um ser melhor.
Galgo por esta estrada danificada...
Para que do nada, torne-me absoluta,
na minha conduta.
Não sei se sou seletiva...
Mas devemos respeitar.
Não sei se sou egocêntrica...
Mas sei que posso ajudar.
Não sei se sou egoísta...
Mas sou inimista....
Não sei se sou prepotente...
Mas sei que sou eficiente.
Só sei que, não suporto mais tanta injustiça...
Estou tão magoada com este mundo!
Com a falta de humanidade, com a crueldade,
estou cansada de ser testada.
De ser posta a prova.
Alguns dizem, saia, divirta-se...
Convide os amigos.
Que amigos?
Quando todos se cansarem de sua bondade,
até você cansar-se, de se doar...
Darão de presente para teu coração, uma magoa...
E no dia em que estiveres cansada, angustiada,
em um daqueles dias,
em que você sente-se sozinha,
absolutamente só, eles também te abandonará...
É por essas, e outras, que quando não puderes oferecer-lhes o que necessitam, caíram fora.... arrumará uma desculpa qualquer,
dirá que esta muito ocupado,
e que depois telefona...
Só que isso não vai acontecer,
porque você esta com problemas...
No dia em que não tiveres resmungo, triste,
ele voltará só para saber das coisas boas.
Estou cansada da impunidade, da falta de responsabilidades...
Corta-me o coração, saber que o ser humano,
é capaz de abandonar um animal trancado,
sem poder de defesa...
E eu me pergunto, com que tipo de gente estamos convivendo.
As vezes chego a duvidar da existência do Senhor...
Aos diabos com meus sentimentos,
me levando a loucura...
Não suporto ouvir, parece que os responsáveis,
" poderão talvez, serem presos, por três anos"...
Parece que o certo é fazer errado...
E ninguém é culpado!
Eu não poderia de forma alguma,
classificar estes canalhas como animais,
pois os mesmos, são dependente,
destes hipócritas,
que com suas mentes pequenas,
são capazes de vingar-se em animais indefesos.
O pecado maior é cometer crime contra animais...
O homem que julga o homem, que pune,
não enxerga a verdade...
Vende-se, se contradiz....
O homem que educa o homem, mente e é infeliz...
E então o animal secou, definhou, agonizou e finalmente morreu...
Sim! Ele morreu.
Mas voltará! E será você mesmo,
à quem o matou de fome, de sede,
amarrado trancafiado, e serás o pobre coitado...
E tenha certeza, de que ninguém te socorrerá, por teu egoísmo,
por tua falta de sensibilidade, de humanidade...
Eu mesma lembrarei de quem foste,
para não te prestar nenhum favor...
Será que não bastaria enganar seu próprio ser?
Precisaria enganar também os irracionais?
Como dizer para este ser, que não acredita em nada...
Que não respeita, talvez esteja cansado de não ser punido,
por ser imprudente.
Afinal, são apenas uns animais,
eles não vão falar.
Estou de volta para o casulo da minha angustia...
Estou na clausura, com medo das pessoas...
Medo do que elas possam ou venha fazer.
Medo de acabar me influenciando...
Medo de envolver-me por acreditar que sou incapaz de contradize-los
e consequentemente serei eu, errada, por não fazer nada.
Dizem que sou só!
Eu sei que sou só.
Porém acredito que não sou, nem serei eu culpada, e nem estarei errada.
Apenas não concordo com nada na qual a escala acredita...
Hoje choro a morte do meu cão...
Choro a minha própria morte, antes que eu morra...
Choro o choro do meu lamento...
Choro o momento de antes de ir para meu leito...
Choro por não saber arrancar o pensamento que me angustia...
O momento de está em mim...
Não suporto critica daquele que não tem respeito,
que não acredita na criatura...
Não suporto injustiça sobreposta, por aquele que não induziu...
Que simplesmente não colheu o que queria.
E por este motivo conduz ao acaso, de quem sabe se o fizer por mais vez,
conseguirá danificar o interior deste ser.
Não consigo esconder à s marcas no interior da minha sensibilidade...
Ele cresce como um gigante, aparece do nada,
surge para danificar, coibir,
coage o intimo do seu ser...
Fico em coma, entro em desespero,
por não saber lidar com à incoerência...
Neste instante vou para um retiro e lá encontrarei a centelha...
Há tanta gente lá fora, há gente por toda parte,
mas ninguém me reconhece...
Não adianta me olhar, eles não me vêem...
Existe apenas uma réstia, que escapou pelo furo do telhado,
que me aquece...
Isto é esta só, sentir-se só, viver só, ser só...
Mesmo que, tenha alguém por perto.
Nesta minha vagada vida, tento encontrar o que parece não existir,
sem experiência, deito-me, na esperança de acordar de um passado de pesadelos,
e adormecer nos braços dos sonhos...
Tento agora compilar, meu interior...
Tento resgatar uma trajetória,
sem medo de olhar para trás,
na busca dos meus ideais, um futuro sólido, construído com êxito,
sigo por um caminho do qual jamais me envergonharei,
apesar das dores e do sofrimento...
Ainda que pareça uma contradição, não hesitarei,
mesmo que meu corpo esteja em ruínas,
Com à s marcas do tempo, ainda sim, terei forças para seguir adiante...
Não vejo em mim um futuro brilhante,
vejo apenas um brilho...
Stolla sobre meus ombros só para me aquecer...
No desfiladeiro do dever nunca hei de abandonar minh alma erudita...
Calma e confiante no ser,
que um dia deixou de acreditar...
Mas, não parou de lutar.
Às labutas engrandece, sublinha o homem.
Autora: KaKá Ueno.
16 08 01
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