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Cronicas-->Respostas -- 24/08/2001 - 18:22 (Wagner Costa Barbosa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Muitas vezes nos achamos fortes o suficiente ao ponto de pensar que somos invencíveis. Isso não é verdade; no caso das tentações, procuramos resisti-las , mas nem sempre isto é possível.
Certo dia um grande amigo meu, desses que se sabe absolutamente tudo sobre ele, me confidenciou um acontecimento inusitado; ele prometeu a si mesmo que iria resistir à uma atração natural, porém proibida, uma mulher, até certa época isto era lícito, no entanto na época do ocorrido, se tornou impraticável. O que mais me impressionou nisto, foi o seu estado ao me confidenciar o ocorrido...Eles como bons amigos que ainda eram marcaram um encontro, afim de que ele entregasse um embrulho, o qual somente ele poderia faze-lo, sem mesmo saber o que havia naquele pacote, o levou assim mesmo.
Eram quase 23 horas quando chegou, entregou a encomenda, e rapidamente iria se despedir; mas foi sua surpresa quando de súbito ela o agarrou pelo pescoço e lhe deu um beijo molhado e estalado na face esquerda. Suas pernas tremeram e seu coração bateu acelerado (mais do que já era).
- O olhar dela era como duas flechas agudas em minha direção, até ali resisti, mas ela se insinuava cada vez mais; Conversamos um pouco, ela sempre abraçada a mim, quando resolvi definitivamente ir embora.
Era tarde quase meia noite, a última composição sairia justamente neste horário, quando ela, como morava perto da estação, decidiu acompanhar-me até lá; atravessamos a ponte, a praça, enfim chegamos na estação. Enquanto aguardava-mos a chegada da locomotiva ela se aproximava ainda mais de mim, me abraçou com mais força, e me disse: - Você é muito especial, sem definição para tamanha "especialidade". - Foi então que me senti envolto numa nuvem, fiquei um pouco sem ação, me rendendo àquele abraço, quando ela me perguntou: - Porque você não olha mais nos meus olhos? - Antes que eu explicasse que por ironia eu desviava meu olhar para o final da estação para ver o trem, ela segurou minha face, olhou profundamente nos meus olhos, veio se aproximando lentamente; Quando percebi já estava entregue a um beijo ardente e avassalador, que só terminou, quando ouvi a buzina da locomotiva; Sem palavras, me liberei daqueles braços e só disse estas palavras: Você é louca. Ela já caminhando olhando para trás, sorria e acenava pra mim, que respondi involuntariamente.
Depois desse acontecimento, cheguei a conclusão que meu amigo também tinha sua parcela de loucura no ocorrido, se deixar envolver, se levar pela leviandade. Foi aí que ele chegou a conclusão que não temos todas as respostas que precisamos, pois não imaginamos a reação, a química, a explosão que acontece no interior de cada um ao se aproximar de alguém que lhe cause tal fenómeno.

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