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Cronicas-->A DIFíCIL ARTE DE (DES)AMAR -- 30/03/2000 - 18:19 (Paula Ximenes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Em quanto tempo se constrói um prédio? Em um ano? Um pouco mais? E em quanto tempo se pode destruir este mesmo prédio? Em uns dois minutos, talvez.

Incrível, porém verdade. Tudo pode ser destruído em questão de segundos. Não importa o que seja, pois a destruição é imparcial, não tem preconceitos nem faz discriminações. Para ela tudo tem o mesmo valor, seja uma cortina de algodão ou um quadro de Renoir, um prédio em ruínas ou as Piràmides do Egito, um folheto de propaganda eleitoral ou o original de uma partitura de Mozart. Não há diferença. A árvore que tanto tempo leva para atingir sua plenitude, é derrubada em poucos minutos. Um ser humano que leva anos para atingir sua formação física, moral e intelectual, pode ver a vida desaparecer diante de si num piscar de seus olhos.

Eis que então, uma pergunta vem me inquietar a alma: - "Se destruir é tão simples, porque "desamar" é tão complicado?" Não deveria ser da mesma maneira? Porque neste caso, as coisas sempre caminham na contramão da vida?
O amor acontece tão fácil ... Basta um olhar, um sorriso, um toque. Pronto. Está feita a magia. E então ele cresce, aprende a voar, atinge as nuvens, o céu, esbarra nos anjos, busca o infinito. Rápido como um cometa.

Mas, e se esse sentimento não tiver valor para ninguém a não ser para nós mesmos? E se ele for unilateral? E se for impossível?
Certamente irá nos ferir, incomodar, machucar, teimando em ficar. Vai se fazer lembrar a todo o instante, dia após dia, a cada pór de sol, a cada estrela que brilha, a cada amanhecer. Só existe uma coisa a ser feita: destruí-lo. Mas como? Como calar esse rebelde e voluntarioso coração? Inútil esperar do tempo qualquer ajuda pois este, tantas vezes aliado, se torna neste caso ardiloso inimigo, passando, de pura maldade, de forma insuportavelmente lenta.

A verdade, é que não foi, até hoje, encontrada arma, veneno ou bomba atómica capaz de destruir um grande amor. Eis porque, faço aqui um apelo conclamando a todos: cientistas, médicos, antropólogos, operários, estudantes, donas-de-casa. Parem tudo! É urgente! Procuremos já por tal exterminador, ele há de existir. Busquemo-lo em todos os oceanos, em todas as florestas, no deserto, na neve, nos recónditos do Universo. E se, porventura, alguém conseguir achar, por favor não se esqueça...

VENHA CORRENDO ME AVISAR!
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