...E te vi desaparecer nas brumas do tempo... Mas decidi não sofrer! Como se o coração obedecesse ordens! Lentamente tu te foste gradualmente afastando-se de mim... Fim! Assim, apenas...fim! Esfumada entre as brumas, teus contornos ainda vejo...E te vejo em cada sonho, de cada noite mal dormida... És como uma ferida que não sara... Uma chaga bem vinda, que me esforço por fechar, mas que sangra ainda... És o sutil desfalecimento em que mergulho, o pensamento que me consome... A visão diáfana de brumas rarefeitas... És também uma suspeita de seres irrealidade, de tudo não ser verdade. Quase disso me convenço, se não fosse o travesseiro, no qual ainda sinto o teu cheiro...