Alguém levanta um copo e grita:
- Poeta! Que poeta queres ser?
Dei de ombro. - Que tal BANDEIRA?
Um outro alguém, abruptamente, refutou-me:
- Não gostei desta bandeira, muito menos do tal BANDEIRA.
Bandeira por bandeira sou mais DRUMMOND!
O primeiro interveio:
- Eu gosto do OSWALD; tem berço, é o mais lírico dos ANDRADE!
O dono do boteco esfriou a tertúlia servindo uma nova rodada de cerveja. E sussurrou-me:
- É melhor ser político. Agindo assim, você terá público cativo. A crítica vai falar mal, mas, não é ela que compra.
No BOTECO DO TONINHO era assim: Se alguns viviam de prosa; outros, de bebericar poesia.