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Cronicas-->Sementes de Martírio -- 14/04/2000 - 03:15 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Milhões de anos de civilização, quinhentos anos de Brasil e um rastro de sangue que cava buracos, penetra por sulcos profundos e permeia as entranhas da terra.
Rastro de sangue advindo de ideais inumanos de conquista de territórios e lutas mil.
Rastro de sangue proveniente do inevitável choque entre atitudes e interesses conflitantes.
Rastro de sangue consequência da necessidade de luta por ideais diversos: liberdade, igualdade, dignidade.
Cristo, Joana D´Arc, Tiradentes...
Tantos idealistas forjados em mártires no embate cruel com forças contrárias e descomunais. Idealistas cujo sangue lavou a crosta terrestre e fertilizou o solo do planeta, gerando novas e abundantes sementes de martírio, que brotam e crescem viçosas em várias partes do mundo.
Mártires foram tantos cristãos entregues a leões famintos.
Mártires foram milhares de crianças, jovens, adultos, barbaramente sacrificados nos campos de concentração.
Mártires foram os índios massacrados no processo de colonização.
Mártires foram os negros mortos nos porões dos navios negreiros e nos chicotes dos feitores.
Mártires foram também as mulheres que, em um dia 8 de março, foram sacrificadas apenas porque reivindicavam condições de trabalho humanas.
Mártires são também os civis, mortos em guerras insanas, no Vietnã, na Bósnia e em tantos outros lugares, que já viraram lugares-comuns.
Mártires são jovens, crianças, adultos, imolados em sacrifício e ofertados como cordeiros nos altares da corrupção.
A nós, observadores até certo ponto impotentes, embora indignados, só resta esperar e sonhar que algo de bom aconteça.
Quem sabe um novo dilúvio venha lavar esse sangue, purificando o solo para o plantio e a germinação de sementes do bem?


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