De tanto o tal fulano insistir comigo, não aguentei e me rendi. Fomos no meu carro em dia combinado para conhecer o novo shopping do bairro. Ele já conhecera. Achava-o demais! Super bonito. Imenso. Durante o tempo que caminhávamos por lá, perguntou-me se estava gostando. Mas, sem esperar resposta alguma ia dizendo que adorava andar por aqueles corredores. Tudo isto não é muito? Acrescentava.
Sem saber exatamente o porque, sequer eu sentia fome, aceitei jantar naquela praça de alimentação. Acho que foi para agradar. Enfrentamos uma fila básica (escolhida por ele), na qual obrigatoriamente, qualquer um de nós, temos que em todo tempo suportar. Fez questão de pagar. Menos mal.
Passado um bom período, pois ele se demorou para comer, continuamos a percorrer por chão que mais coalhado de gente, seria impossível. Na altura disso eu já estava enrugado. Foi quando pensei: Que coisa mais sem graça... e esta raiva que não passa? É exatamente nessas horas que nem chorar agente pode.
De repente, como numa terra de rei, fez valer sua lei - entrou numa fila para assistir um filme de que havia falado. Não! Isto já era ademais. Embora estivesse com limite escondido, disse-lhe que teria de dormir cedo, portanto não iria com ele ao cinema.
- Ah, não! Eu juro que estou me empenhando para agradá-lo e você me vem com esta desculpa esfarrapada? Quase desabei. Já ia me rendendo novamente quando um outro amigo dele apareceu do nada, salvando-me daquela situação. Não fosse o tal anjo, eu teria apagado. Tenho certeza disso. Finalmente passada a despedida, dei de ombros e segui meu caminho.